Representatividade, igualdade e transformação: a beleza negra em destaque

Instituído pela ONU, o Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial nos convida a refletir sobre as desigualdades que ainda persistem em todo o mundo — e, especialmente, no Brasil. Embora sejamos um dos países com a maior população negra do planeta, os efeitos do racismo estrutural seguem evidentes nas estatísticas: desigualdade de oportunidades, ausência de representatividade, violência desproporcional, além de barreiras no acesso à educação e ao mercado de trabalho.

Nesse contexto, o Instituto ABIHPEC assume um papel ativo na construção de um futuro mais justo por meio do Projeto Beleza Negra — uma iniciativa que vai além da qualificação profissional: promove o empreendedorismo negro na área da beleza, valoriza a estética afro-brasileira e ressignifica os padrões de representatividade no setor.

“Somos uma iniciativa de qualificação e um movimento de transformação do mercado da beleza e cosméticos. Ao ampliar oportunidades para empreendedores e profissionais negros, fortalecemos seus negócios e ressignificamos os padrões de representatividade”, destaca Ivan Lima, CEO da IRL Consult e parceiro do Instituto ABIHPEC na coordenação do projeto.

Mais do que abrir portas, o Beleza Negra constrói pontes. Para Ivan, quando a diversidade ocupa posições estratégicas, toda a cadeia produtiva se torna mais inovadora, inclusiva e conectada com a realidade da população negra brasileira:

“Nosso objetivo é que a beleza negra deixe de ser vista como um nicho e passe a ser reconhecida como parte essencial e valiosa da indústria.”

Neste 21 de março, o Instituto ABIHPEC reafirma seu compromisso com a equidade racial e com a valorização de profissionais negros em um dos setores mais promissores da economia. Porque combater o racismo também é garantir espaço, voz e protagonismo.