Pedofilia é crime! Saiba como denunciar.

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Pedofilia é crime! Saiba como denunciar.

Em um mundo cada vez mais conectado, ainda mais com o crescimento dos smartphones e conexões mobile, a internet acaba servindo como o caminho que aproxima pedófilos de suas potenciais vítimas. De um lado, “lobos” em busca de um alvo. Do outro, crianças que ingenuamente trocam mensagens com quem quer ser aproveitar da inocência infantil. Mas entre as duas partes existe alguém que pode impedir que algo mais grave aconteça.

Em fevereiro deste ano, por exemplo, o programa “Fantástico” exibiu dois casos de pedofilia que terminaram com a prisão dos criminosos, graças à intervenção da família. Em Guarulhos, a mãe de um menino de 15 anos começou a desconfiar do filho, que começou a aparecer com presentes e dinheiro. A resposta veio por meio da outra filha, que vasculhou o computador do irmão. Foi assim que mãe e filha descobriram e denunciaram o professor de Matemática que, aos 47 anos, se relacionava sexualmente com o menino e outros garotos da escola.

Já em Piracicaba, um menino de 10 anos trocava mensagens com um desconhecido, enquanto sua mãe preparava o almoço. Ao notar o desconforto do filho diante do conteúdo, ela interrompeu os afazeres para assumir o lugar dele na conversa. Se passando pelo menino, a mãe interagiu por seis horas seguidas com o pedófilo. Reuniu todas as provas, procurou a polícia, fez a denúncia e ajudou a armar o flagrante que levou o criminoso para a cadeia.

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Se a internet aproximou os pedófilos desses menores, ela também ajudou na denúncia e conseqüente prisão dos criminosos. Então, além dos casos mencionados acima e que podem ser vistos no site do “Fantástico”, compartilhamos também algumas dicas de segurança, listadas pelo MdeMulher:

“1. Nem entre quatro paredes seu filho está seguro.

2. Dicas para começar já a fazer sua parte na redução dos riscos dele no espaço online.

3. Mantenha o computador que as crianças usam em áreas comuns, como a sala de estar, e com o som aberto (sem fones de ouvido).

4. Navegue junto com os pequenos nos primeiros anos de contato deles com a internet.

5. Altere as configurações do YouTube para que o site não faça indexação de vídeos. Isso significa que diminuirão as sugestões de outros vídeos relacionados que surgem no canto da tela ou no fim de cada exibição.

6. Não proíba os pequenos de entrar em redes sociais, embora não sejam recomendadas para menores de 13 anos.

7. Se fizer isso, eles entrarão escondidos. Melhor conversar sobre os riscos e convencê-los a nunca adicionar estranhos. Atenção: crianças não têm 300 amigos!

8. Não tente controlar cada passo online de um filho adolescente. Dialogue com ele sobre a vida virtual e mostre como evitar riscos. Assim, ele não a verá como uma bisbilhoteira.

9. Se seu filho joga pela internet com desconhecidos, oriente-o a criar um apelido e nunca abrir informações pessoais. Aborde noções de privacidade – e o valor disso – com crianças e adolescentes.

10. Explique a importância de nunca repassar a senha a amigos.

11. Estabeleça horários para navegar e não deixe seus filhos conectados o dia todo.

12. Oriente os pequenos a não publicar informações sobre os locais que frequentam”.

#naofecheosolhos #contrapedofilia

Agradecemos por sua coragem de nos contar um caso tão delicado.

O reconhecimento de situações de violência é muito importante para que se possa dar encaminhamento adequado, tanto para quem sofreu à violência como para quem a praticou. Esse acompanhamento também deverá ser extensivo à família visando o enfrentamento da situação e amenização do trauma e das demais consequências sociais, psicológicas e físicas decorrentes desta violação de direitos humanos.

O Instituto ABIHPEC não fornece atendimento direto à população ou acompanhamento dos casos, nem atua na responsabilização de agressores. Desde 1999, lutamos por uma infância e juventude livres de exploração e abuso sexual desenvolvendo programas regionais e nacionais junto a empresas, conscientizando a população sobre o tema e influenciando políticas públicas.

Recomendamos que procure o Ministério Público da Infância e Juventude do seu estado, a Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente de sua cidade ou o Conselho Tutelar do seu município para solicitar auxílio.

Outras informações podem ser encontradas na seção “Informe-se e saiba como Agir” do nosso site.

Seguem contatos que achamos que podem ajudar neste processo:

PAVAS – Programa de Atenção à Violência Sexual
Dados para contato:
Endereço: Faculdade de Saúde Pública USP
Endereço: 03178-200, Av. Dr. Arnaldo, 925 – Sumaré, São Paulo – SP
Telefone: (11) 3061-7721

CEARAS – Centro de Estudos e Atendimento Relativos ao Abuso Sexual / Instituto Oscar Freire/ FMUSP
Endereço: Rua Teodoro Sampaio, 115, Faculdade de Medicina da USP – Instituto Oscar Freire, Cerqueira Cesar
CEP: 05405-000 São Paulo – SP
Telefone: (11) 3061 84 29
E-mail: cearas@iof.fm.usp.br
Site CEARAS

Centro de Referência às Vítimas de Violência do Instituto Sedes Sapientiae
Endereço: Rua Ministro Godoy, 1484, Perdizes
CEP: 05015-900 São Paulo – SP
Telefone: (11) 3866 27 56 e (11) 3866 27 57
Email: cnrvv@sedes.org.br
Site Sedes