Abril é o mês da campanha nacional de conscientização sobre o câncer ósseo, promovida pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). Ganhou a cor amarela para chamar atenção e alertar a sociedade sobre essa doença, que apesar de rara, pode ser altamente agressiva, especialmente entre crianças, adolescentes e idosos.
Os tumores mais comuns, como o osteossarcoma e o sarcoma de Ewing, costumam se desenvolver de forma silenciosa. Justamente por isso, o diagnóstico precoce é um passo fundamental para ampliar as chances de sucesso no tratamento.
Mais do que compartilhar informações e incentivar o cuidado, o Abril Amarelo também nos lembra da importância da empatia e do acolhimento ao longo de toda a jornada de enfrentamento da doença.
Câncer Ósseo: o que é e como se manifesta
Os tumores primários ósseos representam aproximadamente 2% dos casos de câncer no país. Com cerca de 2.700 novos diagnósticos por ano, segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC), pode se originar nos próprios ossos — e não ser apenas resultado de metástases vindas de outros órgãos.
Principais tipos malignos:
- osteossarcoma: mais comum, afeta principalmente pessoas entre 10 e 30 anos;
- condrossarcoma: atinge células da cartilagem, com maior incidência em pessoas abaixo dos 20 anos;
- sarcoma de Ewing: frequentemente diagnosticado em crianças, está relacionado a mutações genéticas adquiridas após o nascimento.
Tumores benignos mais frequentes:
- osteoma osteoide;
- osteoblastoma;
- osteocondroma;
- encondroma;
- fibroma condromixoide.
Embora benignos, esses tumores também podem causar dor intensa e fraturas, impactando diretamente na qualidade de vida.
Sinais e sintomas mais comuns:
- dor persistente e localizada;
- inchaço ou rigidez nas articulações;
- fraturas recorrentes;
- formigamento ou fraqueza nos membros;
- em crianças, pode ser confundido com dores de crescimento, atrasando o diagnóstico.
O diagnóstico é realizado por meio de exames de imagem, análises laboratoriais e biópsia — etapas essenciais para diferenciar o câncer de outras condições, como infecções ósseas.
Mais do que compartilhar informações e incentivar o cuidado, o Abril Amarelo também nos lembra da importância da empatia e do acolhimento ao longo de toda a jornada de enfrentamento da doença.
💄 Oficinas de Automaquiagem com o Projeto De Bem com Você no INCA
Um dos espaços aonde levamos nossas oficinas é o INCA. Entre suas unidades, o Hospital do Câncer II (HC II) é referência no tratamento de cânceres ginecológicos e de tumores ósseos e de partes moles.
Nossas oficinas são mais do que atividades de beleza. São espaços de escuta, acolhimento e troca. A maquiagem e o autocuidado, nesses encontros, vão além da estética: tornam-se uma ferramenta de autoestima, resgate da identidade e empoderamento.
Com o apoio de maquiadores voluntários treinados, os participantes aprendem técnicas de automaquiagem e autocuidado adaptadas para o momento que estão vivendo — tudo em um ambiente leve, acolhedor e seguro.
Cuidar do emocional também é parte do tratamento
Durante o tratamento oncológico, cuidar das emoções é tão importante quanto seguir os protocolos médicos. Atividades que incentivam o autocuidado e valorizam a imagem pessoal contribuem para reduzir o estresse, aumentar a autoconfiança e melhorar a qualidade de vida.
Participar das oficinas do De Bem com Você é um convite ao olhar — para si, para o outro e para tudo aquilo que também ajuda a fortalecer o caminho da cura.
Fonte: Câncer nos ossos: quais os tipos e sintomas mais comuns https://www.oncoguia.org.br/conteudo/cancer-nos-ossos-quais-os-tipos-e-sintomas-mais-comuns/17086/1317/