Abuso sexual infantil: é preciso que educadores falem sobre o assunto

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Abuso sexual infantil: é preciso que educadores falem sobre o assunto

Educadores têm papel fundamental na identificação de crimes de pedofilia. Além de prestar atenção em sinais que a criança ou o adolescente vítima de abuso pode demonstrar, é fundamental que o educador não se omita por nenhuma razão caso suspeite de algo.

Devido à proximidade dos professores com os alunos, uma forma de se prevenir os crimes de pedofilia é através de treinamentos com essa finalidade, além de falar sobre o assunto, alertando para o perigo.

Catalisadores de informação

Devido à proximidade dos professores com os alunos, uma boa forma de se prevenir os crimes de pedofilia, seja através de treinamento eficiente dos profissionais da educação com essa finalidade.

Além do aspecto informativo, a escola pode ser um competente canal entre as vítimas e os organismos responsáveis.

“No ano passado distribuímos cartilhas e kits de prevenção em todas as escolas esclarecendo diversas questões, entre eles a do abuso sexual e a do uso de drogas”, informou a Coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas da secretaria, Valéria de Souza. A realização de congressos com a participação de alunos e familiares também teve boa aceitação junto aos membros da secretaria. “Isso é possível no Programa Escola da Família”, constatou a coordenadora pedagógica.

Visando coibir crimes de violência física, psicológica e sexual contra alunos da rede estadual de ensino (entre outros), as secretarias da Educação e da Segurança Pública, junto com a Procuradoria-Geral do Estado, também criaram resolução conjunta que dispõe sobre os procedimentos relativos à apuração e à aplicação de penalidades praticadas por servidores ligados à Secretaria da Educação.

Disque 100, baixe o aplicativo Proteja Brasil ou entre em contato com o Conselho Tutelar ou a Polícia local. #NãoFecheosOlhosParaIsso

Agradecemos por sua coragem de nos contar um caso tão delicado.

O reconhecimento de situações de violência é muito importante para que se possa dar encaminhamento adequado, tanto para quem sofreu à violência como para quem a praticou. Esse acompanhamento também deverá ser extensivo à família visando o enfrentamento da situação e amenização do trauma e das demais consequências sociais, psicológicas e físicas decorrentes desta violação de direitos humanos.

O Instituto ABIHPEC não fornece atendimento direto à população ou acompanhamento dos casos, nem atua na responsabilização de agressores. Desde 1999, lutamos por uma infância e juventude livres de exploração e abuso sexual desenvolvendo programas regionais e nacionais junto a empresas, conscientizando a população sobre o tema e influenciando políticas públicas.

Recomendamos que procure o Ministério Público da Infância e Juventude do seu estado, a Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente de sua cidade ou o Conselho Tutelar do seu município para solicitar auxílio.

Outras informações podem ser encontradas na seção “Informe-se e saiba como Agir” do nosso site.

Seguem contatos que achamos que podem ajudar neste processo:

PAVAS – Programa de Atenção à Violência Sexual
Dados para contato:
Endereço: Faculdade de Saúde Pública USP
Endereço: 03178-200, Av. Dr. Arnaldo, 925 – Sumaré, São Paulo – SP
Telefone: (11) 3061-7721

CEARAS – Centro de Estudos e Atendimento Relativos ao Abuso Sexual / Instituto Oscar Freire/ FMUSP
Endereço: Rua Teodoro Sampaio, 115, Faculdade de Medicina da USP – Instituto Oscar Freire, Cerqueira Cesar
CEP: 05405-000 São Paulo – SP
Telefone: (11) 3061 84 29
E-mail: cearas@iof.fm.usp.br
Site CEARAS

Centro de Referência às Vítimas de Violência do Instituto Sedes Sapientiae
Endereço: Rua Ministro Godoy, 1484, Perdizes
CEP: 05015-900 São Paulo – SP
Telefone: (11) 3866 27 56 e (11) 3866 27 57
Email: cnrvv@sedes.org.br
Site Sedes