Os dois lados da internet quando o assunto é pedofilia

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Os dois lados da internet quando o assunto é pedofilia

“E aí ‘rapazin’? Quero muito ver você peladão. Quero te beijar, te abraçar”. Esse foi o conteúdo descoberto acidentalmente por uma mãe, após seu filho esquecer a página aberta. Então, fez a denúncia à polícia e descobriu-se que o pedófilo era professor do menino. Para se aproximar maldosamente do garoto, o criminoso criou perfil falso e iniciou o contato pela internet conversando sobre jogos online.

Esse é um dos casos retratados em recente matéria veiculada no Jornal Hoje, da TV Globo, que apresentou uma pesquisa realizada por um centro de estudos ligado à Unesco.  O estudo revelou que 38% dos adolescentes de 11 a 17 anos adicionam desconhecidos entre os amigos presentes nas páginas das redes sociais. Para a polícia, esse comportamento colabora para o aumento dos casos de pedofilia nos canais digitais.

Como muitas páginas de conteúdo pornográfico, incluindo materiais com crianças e adolescentes, são criadas fora do país, a Polícia Federal vem contando com o apoio de polícias internacionais. Os resultados: média de 110 novos inquéritos abertos mensalmente e 860 pessoas denunciadas.

proteja-se-facebook-s10p2Se existem criminosos tentando se “esconder” no suposto anonimato online, vale lembrar que a internet também é um poderoso aliado no combate à pornografia infantil e outros comportamentos pedófilos. O próprio “Pedofilia: não feche os olhos para isso” do Instituto ABIHPEC é um exemplo positivo do uso da internet.

Por meio das redes sociais, o projeto busca ampliar a conscientização da sociedade para o problema da pedofilia, estimulando à denúncia como ferramenta eficaz de combate. Então, lembre-se sempre: pedofilia é crime! Denuncie. Disque 100 ou procure por um Conselho Tutelar ou uma Vara da Infância e da Juventude.

Agradecemos por sua coragem de nos contar um caso tão delicado.

O reconhecimento de situações de violência é muito importante para que se possa dar encaminhamento adequado, tanto para quem sofreu à violência como para quem a praticou. Esse acompanhamento também deverá ser extensivo à família visando o enfrentamento da situação e amenização do trauma e das demais consequências sociais, psicológicas e físicas decorrentes desta violação de direitos humanos.

O Instituto ABIHPEC não fornece atendimento direto à população ou acompanhamento dos casos, nem atua na responsabilização de agressores. Desde 1999, lutamos por uma infância e juventude livres de exploração e abuso sexual desenvolvendo programas regionais e nacionais junto a empresas, conscientizando a população sobre o tema e influenciando políticas públicas.

Recomendamos que procure o Ministério Público da Infância e Juventude do seu estado, a Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente de sua cidade ou o Conselho Tutelar do seu município para solicitar auxílio.

Outras informações podem ser encontradas na seção “Informe-se e saiba como Agir” do nosso site.

Seguem contatos que achamos que podem ajudar neste processo:

PAVAS – Programa de Atenção à Violência Sexual
Dados para contato:
Endereço: Faculdade de Saúde Pública USP
Endereço: 03178-200, Av. Dr. Arnaldo, 925 – Sumaré, São Paulo – SP
Telefone: (11) 3061-7721

CEARAS – Centro de Estudos e Atendimento Relativos ao Abuso Sexual / Instituto Oscar Freire/ FMUSP
Endereço: Rua Teodoro Sampaio, 115, Faculdade de Medicina da USP – Instituto Oscar Freire, Cerqueira Cesar
CEP: 05405-000 São Paulo – SP
Telefone: (11) 3061 84 29
E-mail: cearas@iof.fm.usp.br
Site CEARAS

Centro de Referência às Vítimas de Violência do Instituto Sedes Sapientiae
Endereço: Rua Ministro Godoy, 1484, Perdizes
CEP: 05015-900 São Paulo – SP
Telefone: (11) 3866 27 56 e (11) 3866 27 57
Email: cnrvv@sedes.org.br
Site Sedes